
Há que se lembrar de uma parte da história assim descrita:
"...a historiografia brasileira recente defende a ideia de que o golpe, assim como a ditadura que se seguiu, não deve ser considerado como exclusivamente militar, sendo, em realidade, civil-militar. Segundo vários historiadores, houve apoio ao golpe por parte de segmentos importantes da sociedade: os grandes proprietários rurais, a burguesia industrial paulista, uma grande parte das classes médias urbanas (que na época girava em torno de 35% da população total do país) e o setor conservador e anticomunista da Igreja Católica (na época majoritário dentro da Igreja) que promoveu a Marcha da Família com Deus pela Liberdade, realizada poucos dias antes do golpe, em 19 de março de 1964".
(http://pt.wikipedia.org/wiki/Golpe_de_Estado_no_Brasil_em_1964)
Se o Governo Militar de 1964 fez o Brasil descambar para a maior dívida externa do país devido aos empréstimos feitos para desenvolvê-lo de Norte a Sul, asfaltando BRs com o intuito de interligar e escoar a produção dos estados com mais facilidade para outros estados, modernizando as indústrias e criando empregos, neste Governo a evasão de divisas com a criação do Porto de Cuba, o perdão da dívida externa de países para com o Brasil, o enriquecimento ilícito dos mandatários e o aparelhamento do Estado, tem feito com que boa parte dos brasileiros (aqueles que perceberam para onde o país está indo) saia às ruas pedindo intervenção federal.
Por outro lado, há sim, a criação de programas sociais com o intuito de melhorar a situação de vida de diversas famílias que hoje podem sair da linha da pobreza, bem como o surgimento de oportunidades de profissionalização de pessoas que antes não possuíam acesso a este direito.
Mas isso tudo traz despesas ao governo e há a necessidade de retirar dinheiro de algum lugar para manter o caixa equilibrado. Logo, o aumento de impostos surge como forma de aplacar seus gastos extras e extravagâncias.
Penso que será necessário observar o próximo ano de governo e aguardar por mudanças. Caso contrário, o Gigante precisará realizar as mudanças.
Para pensar: É ingênuo o a seguir descrito, mas qual a possibilidade de no caso de uma intervenção os militares virem a agir apenas como governo transitório?
Resta saber se, num utópico golpe de estado, conduzirão o país de forma idônea e correta, como sempre foi a sua formação nas Escolas Militares.
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