quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Um giro pelo Mundo II (Curtas)

Bom dia a você leitor! 
Pensando no que escrever, optei pela coluna "Um giro" para falar de várias coisas em poucas linhas. Vamos lá: 

Política

Os debates dos candidatos neste segundo turno estão sendo recheados de trocas de acusações sobre fatos do presente ou do passado. Propostas concretas de governo é o que menos se ouve. Estamos dentro da máquina de lavar onde a roupa suja está sendo lavada. Como brasileiro gosta de uma fofoca, deve estar adorando estes embates. 

O IBOPE anda mal das pernas. Suas pesquisas, mesmo com a margem de erro, estão se mostrando contrárias às intenções do eleitor em diversos estados. No facebook já tem até meme dizendo "Segundo a margem de erro do IBOPE, o cantor Belo é irmão gêmeo do Brad Pitt". O Instituto talvez precise atualizar a sua forma de fazer pesquisas. 

Ebola

Já que uma imagem fala mais do que mil palavras, sugiro para quem quiser se informar mais a respeito do vírus Ebola, um filme muito bom de 1995, com a Rene Russo, Dustin Hoffman e Morgan Freeman: "Epidemia". Vale a pena conferir! 

E para atualizar a informação, até o presente momento a ONU acredita que o número de vítimas pelo vírus esteja em torno de 15.000 e não cinco mil como foi divulgado anteriormente. 

Esporte

Pietro Fittipaldi, neto de Emerson Fittipaldi, bicampeão de Fórmula 1 (1972-1974) está para ser contratado pela escola de pilotos da Ferrari. Quem sabe está aí o início de um novo campeão brasileiro. Seja bem vindo e nos traga alegrias.

Ciência 

Duas alunas brasileiras, do ensino médio e técnico, foram premiadas em um concurso de ideias inovadoras da Universidade de Harvard. Georgia Gabriela da Silva Sampaio pesquisa um método menos invasivo para o diagnóstico de Endometriose e Raíssa Muller pesquisa o desenvolvimento de uma esponja que repele a água e absorve óleo. Cabeças pensantes do Brasil de 1º mundo que queremos. 


terça-feira, 14 de outubro de 2014

Ebola... Ê mundo!

O vírus ebola surgiu pela primeira vez em 1976 no Zaire. Ao longo dos anos, houveram diversos focos da doença, mas nenhum com tamanha capacidade de propagação e mortalidade como o deste ano.

Líderes de países diziam que era um surto local e que “inclusive” já havia sido controlado. Mas os médicos sem fronteiras e os cientistas alertaram para uma possível epidemia em grande escala.

O que agora vejo é o despreparo do mundo para lidar com uma doença que não possui tratamento específico. Apressaram-se em divulgar uma medicação experimental – o ZMAPP – o qual não se sabe ao certo a sua eficácia, tendo em vista que algumas das pessoas que foram tratadas com ele morreram (http://br.reuters.com/article/worldNews/idBRKBN0GP1AO20140825)

Limitando-me ao Brasil, no qual a atual Presidente fez discurso anteriormente permitindo e incentivando a vinda de imigrantes e refugiados de outros países, dizendo que nossas fronteiras estão abertas, me pergunto: Estamos preparados para lidar com a entrada de pessoas infectadas?

Baseando-me em conversas com pessoas melhor informadas do que eu, tenho duas respostas: SIM e NÃO.

Começo com a hipótese do NÃO. Primeiro, não temos controle suficiente de fronteiras. Nenhum presidente eleito democraticamente até hoje se importou com essa questão. Logo, vejo nos noticiários pessoas das mais diversas partes do mundo adentrando o Brasil por meio de países fronteiriços, pelo mato, estradas de terra ou sendo trazidos por coiotes que ficam com suas poucas economias e seus documentos.

Segundo, até agora não alardeamos o desenvolvimento de nenhuma vacina contra o vírus. Será que vamos utilizar o obscuro ZMAPP?

Por outro lado o SIM. Li que o Brasil já vinha se preparando para a vinda de estrangeiros à Copa do Mundo desde o início de 2014. Assim, estaria preparado para possíveis turistas contaminados por algum tipo de vírus, e isso incluiria o ebola. A vigilância epidemiológica já contaria com locais e medicamentos em stand by caso algum problema acontecesse.

O jeito é aguardar e esperar que o vírus não chegue até a porta de nossas casas. Ele pode ser transmitido por sangue ou fluídos corporais. Os homens que sobrevivem à doença continuam a ser capazes de a transmitir o vírus por via sexual durante cerca de dois meses.

Adiante...

Não é de hoje que ouço que a África é o laboratório do mundo.

Eu sei, é cruel dizer isso, mas se pensarmos bem lá no fundo, tem algum sentido. Infelizmente grande parte deste continente é desprovido de tudo o que é mais básico para a vida de um ser humano. E isso inclui informação e educação. Por esses motivos, grandes corporações farmacêuticas testam seus tratamentos, de maneira oculta, nas pessoas deste continente (https://pt.wikipedia.org/wiki/Febre_hemorr%C3%A1gica_%C3%89bola). E sabe-se lá quão desastrosos podem ser esses testes.

Penso que o mundo não está preparado. Não a curto prazo. Nem para lidar com uma possível pandemia.

Precisamos organizar nosso quintal, urgente! 

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

Pessoas semelhantes, épocas diferentes 2

Continuando com o tema do post anterior de mesmo nome, coloco aqui a segunda parte deste assunto interessante. 


Vivemos uma vida só? Vivemos mais de uma vida? Fazemos viagens no tempo? Existiram pessoas com o nosso rosto em outras épocas? Fica para a sua análise, leitor. 


(clique nas imagens para vê-las em tamanho maior)

1.
Justin Timberlake é parecido com um criminoso do século XIX? ou não? 


2. 
 Eddie Murphy é bem parecido com o Senhor da foto antiga, não acham?
 

 3.

 O ator Christian Bale e este personagem do século XIX (não me recordo o nome)


 4.
O ator Hank Azaria e o filósofo austríaco Rudolf Steiner.


5. 
A foto antiga de uma moça chamada Judy Zipper e o ator Leonardo di Caprio ao lado. 


6. 


Robin Williams tem alguma semelhança com John Brown, abolicionista norte-americano?


É isso! 
Quem sabe o seu rosto não estará numa foto, imagem ou pintura de alguém que viveu no século XIX ou até antes? 

Abraço a todos.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Homenagem: Há 40 anos...

Uma história que talvez muitos não conheçam. 

Em outubro de 1974 era lançada oficialmente a equipe Fittipaldi F1 team, com o patrocínio da Copersucar. Os donos eram Wilson e Emerson Fittipaldi.



A equipe ficaria conhecida como Copersucar Fittipaldi, a única equipe brasileira a competir na Fórmula 1, entre os anos de 1975 e 1982.

(clique para ver em tamanho maior) 


Fica aqui a homenagem do Blog.       


quinta-feira, 2 de outubro de 2014

A Rainha está nua

Filosofando com uma amiga do trabalho no dia de ontem, lembramos de um conto do ano de 1837, de autoria de Hans Christian Andersen: A nova roupa do Rei. 

Uma terra distante era governada por um rei vaidoso, que gostava de desfilar com suas roupas feitas de linho de fios de ouro. Lá chegaram dois forasteiros, que vendo a vaidade do Rei, se fingiram de alfaiates e foram conversar com ele. Propuseram ao Rei que fariam as roupas mais lindas que o monarca já havia usado, mas para isso, pediram um baú com moedas de ouro e riquezas como pagamento, além dos fios para tecer as roupas. 

O monarca, envaidecido, assim o fez. Os falsos alfaiates falaram para o Rei: "As roupas que faremos serão tão lindas, que só os mais inteligentes conseguirão vê-la".  Então, os forasteiros passaram vários dias no reino, em frente a uma mesa com um tear, fingindo tecer a roupa e usufruindo do melhor da realeza. 

O Rei, cansado de esperar, foi com seus ministros até os alfaiates, para ver como estava o progresso das roupas. Um dos falsos costureiros mostrou a mesa vazia e falou: "Meu Rei, olhe que lindas roupas! Estão quase prontas"

O rei olhou e, embora não visse nada além de uma simples mesa de madeira, exclamou: "Que lindas vestes! Vocês fizeram um trabalho magnífico!",  pois dizer que nada via seria admitir na frente de seus súditos que não tinha a capacidade necessária para ser rei. Os nobres ao redor, soltaram falsos suspiros de admiração pelo trabalho dos falsos alfaiates, nenhum dos súditos querendo que o outro achasse que eram incompetentes ou incapazes. Os forasteiros garantiram que as roupas logo estariam terminadas, e o rei resolveu marcar um grande desfile na cidade para que ele exibisse as vestes especiais. 

No dia do evento, o Rei passava em meio ao povo com a "suposta" roupa, quando uma criança, chocada com o que via, falou: "O rei está nu!". Um dos populares disse que aquela era a voz da inocência, que criança não mente, diz o que vê, e logo todos começaram a rir. Porém, o monarca permaneceu firme e, orgulhosamente, seguiu em frente.


Fazendo uma analogia com o cenário atual, de proximidade das eleições, é possível perceber em entrevistas e debates, que a presidente Dilma ressalta que seus projetos de governo tem tido sucesso, sendo corroborada por sua equipe de ministros e aliados governistas. 

Quando questionada por seus opositores, pela mídia ou por setores da população brasileira sobre a sua ingerência política em outros campos de atuação, como saúde, segurança, transporte, trabalho, crescimento econômico, etc., ela "tece" um discurso prolixo e cheio de rodeios, não chegando a resposta objetiva, mas enaltecendo a si própria, como se fôssemos nós, cidadãos comuns, que não tivéssemos a inteligência para perceber o êxito de suas ações.

Para não ser taxado de desinformado, é preciso reconhecer que algumas ideias do atual governo, criadas (ou aperfeiçoadas do governo anterior), tem tido êxito, ainda que de forma  restrita. Mas muito está a desejar.

No entanto, mesmo em sua vaidade cega, a Presidente sabe que não somos seus súditos;  somos a criança que está ali, assistindo o seu desfile e gritando: "A Rainha está nua".


E que sirva de exemplo para o próximo presidente: A criança está de olho e um dia crescerá.