terça-feira, 14 de outubro de 2014

Ebola... Ê mundo!

O vírus ebola surgiu pela primeira vez em 1976 no Zaire. Ao longo dos anos, houveram diversos focos da doença, mas nenhum com tamanha capacidade de propagação e mortalidade como o deste ano.

Líderes de países diziam que era um surto local e que “inclusive” já havia sido controlado. Mas os médicos sem fronteiras e os cientistas alertaram para uma possível epidemia em grande escala.

O que agora vejo é o despreparo do mundo para lidar com uma doença que não possui tratamento específico. Apressaram-se em divulgar uma medicação experimental – o ZMAPP – o qual não se sabe ao certo a sua eficácia, tendo em vista que algumas das pessoas que foram tratadas com ele morreram (http://br.reuters.com/article/worldNews/idBRKBN0GP1AO20140825)

Limitando-me ao Brasil, no qual a atual Presidente fez discurso anteriormente permitindo e incentivando a vinda de imigrantes e refugiados de outros países, dizendo que nossas fronteiras estão abertas, me pergunto: Estamos preparados para lidar com a entrada de pessoas infectadas?

Baseando-me em conversas com pessoas melhor informadas do que eu, tenho duas respostas: SIM e NÃO.

Começo com a hipótese do NÃO. Primeiro, não temos controle suficiente de fronteiras. Nenhum presidente eleito democraticamente até hoje se importou com essa questão. Logo, vejo nos noticiários pessoas das mais diversas partes do mundo adentrando o Brasil por meio de países fronteiriços, pelo mato, estradas de terra ou sendo trazidos por coiotes que ficam com suas poucas economias e seus documentos.

Segundo, até agora não alardeamos o desenvolvimento de nenhuma vacina contra o vírus. Será que vamos utilizar o obscuro ZMAPP?

Por outro lado o SIM. Li que o Brasil já vinha se preparando para a vinda de estrangeiros à Copa do Mundo desde o início de 2014. Assim, estaria preparado para possíveis turistas contaminados por algum tipo de vírus, e isso incluiria o ebola. A vigilância epidemiológica já contaria com locais e medicamentos em stand by caso algum problema acontecesse.

O jeito é aguardar e esperar que o vírus não chegue até a porta de nossas casas. Ele pode ser transmitido por sangue ou fluídos corporais. Os homens que sobrevivem à doença continuam a ser capazes de a transmitir o vírus por via sexual durante cerca de dois meses.

Adiante...

Não é de hoje que ouço que a África é o laboratório do mundo.

Eu sei, é cruel dizer isso, mas se pensarmos bem lá no fundo, tem algum sentido. Infelizmente grande parte deste continente é desprovido de tudo o que é mais básico para a vida de um ser humano. E isso inclui informação e educação. Por esses motivos, grandes corporações farmacêuticas testam seus tratamentos, de maneira oculta, nas pessoas deste continente (https://pt.wikipedia.org/wiki/Febre_hemorr%C3%A1gica_%C3%89bola). E sabe-se lá quão desastrosos podem ser esses testes.

Penso que o mundo não está preparado. Não a curto prazo. Nem para lidar com uma possível pandemia.

Precisamos organizar nosso quintal, urgente! 

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