sexta-feira, 15 de agosto de 2014
Você escolhe ou você elege?
Em ano eleitoral, as campanhas de convocação do povo brasileiro para votar em outubro próximo já estão por toda a parte. A propaganda "Vem pra urna" com o Carlinhos Brown é divulgada em horário nobre no mínimo duas vezes. Os jovens estão aumentando a faixa de eleitores que tem se interessado pela política brasileira. No entanto, parece que os de mais idade preferem pensar melhor se vale a pena "ir para a urna".
Nos tempos atuais temos candidatos de todas as camadas sociais, das mais diversas profissões e sem a menor noção do que é fazer Política (empregando-se o termo de forma justa e honesta). O cargo político é visto como cabide de emprego, um impulso para "fazer o pé de meia", ou uma aposentadoria antecipada. Os partidos estão explodindo de filiados.
Após esta introdução do assunto, vou direto ao ponto deste post:
Você ESCOLHE OU ELEGE seus candidatos?
Penso que a escolha tem a ver com o que chamamos de livre arbítrio, num conceito mais amplo, onde criamos as opções a partir do nosso próprio interesse em algo.
Quando se fala em eleger, é passado às pessoas a falsa ideia de escolha, fisgando-as pelo brio quando fala-se que "é um dever moral do cidadão brasileiro para com o seu país". No entanto, o termo eleger vem cercado da anterioridade da escolha dos candidatos já ter sido feita pelos partidos. Ou seja, o eleitor estará restrito a eleger pessoas que talvez não surgiram da sua empatia ou interesse.
Então, como o voto não é facultativo, quando for eleger seus candidatos, busque saber o quanto puder de sua história, seu conhecimento, suas propostas, para descobrir se surge alguma identificação com os mesmos. Isso ajudará você a dar sentido a seu voto e a acreditar que valeu a pena votar.
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