segunda-feira, 24 de novembro de 2008

E a Democracia chinesa chegou após 15 anos de espera

Em 1993 dava-se início a uma das esperas mais longas por um novo álbum de uma das bandas mais expressivas do hard rock do fim dos anos 80 e início dos 90: o Guns n' Roses.

Lá se foram 15 anos da vida de muitos adolescentes e porque não dizer 17 anos se formos contar que se trata de um album de músicas inéditas. Digo dezessete, pois o último álbum lançado foi "The Spaghetti Incident?", uma coletânea de covers feita pelo Guns quando as brigas entre os membros da banda e axl rose se tornavam frequentes. Não foi um album de músicas inéditas.

De lá para cá, rumores e especulações surgiram sobre o fim da banda, já que os artistas que fizeram o último album inédito "Use your illusion 1 e 2" de 1991, seguiram por rumos diferentes. E mais, Axl Rose desapareceu do mapa. Não se tinha mais notícias ou aparições dele.

Com o fim do milênio próximo, vários filmes sobre o fim do mundo foram sendo criados e um deles foi "Fim dos dias", de 1999 com Arnold Schwarzenegger. E para surpresa de nós Gunners, não é que na trilha sonora surge a música "Oh my God" de quem? Deles mesmo... Guns n' Roses.

Foi a injeção de ânimo que faltava depois de seis anos anos na escuridão à espera de notícias do Guns. A banda havia retornado? Sairia um novo álbum? Veríamos os velhos integrantes juntos novamente?

Mas não. Após o filme foram mais dois anos de meras especulações e raras aparições de Axl e menos ainda do Guns.

2001. O rock mundial veio parar no Brasil com o Rock in Rio 3. E para surpresa de todos, quem estava na programação para a noite do dia 14 de janeiro? Guns n' Roses. A surpresa e repentina aparição do grupo causou agito no mundo do rock. O mundo parou para ver Axl e... sua nova formação? Pois é. O Guns apareceu com todo um novo grupo o qual foi chamado de New Guns. Um Axl com uma voz um tanto rouca mais que não foi problema ao relembrar no palco os grandes sucessos do passado, apresentando uma música inédita - Madagascar, e explicando onde andava depois de tantos anos sumido. E mais, prometendo que logo viriam com músicas novas.

O alvoroço tomou conta do mundo do rock, mas surgiram críticas também. Já não se acreditava mais que, após tantos anos e tantas promessas de album, algo novo chegaria ao mercado.

Três anos se passaram sob a incrédula sombra de que um álbum de nome "Chinese Democracy" chegaria a ser lançado. Mais quatro anos também, e o Guns era alvo de piadas e descrédito.

Eis que em 2008 as especulações aumentaram com o vazamento de demos do album chinese democracy para a internet. Campanhas publicitárias foram sendo criadas aos poucos para aumentar a salivação dos fãs da banda como eu. Uma música em especial explodiu na internet: Better. Mas bem diferente do Guns Hard Rock que conhecíamos. É... era o novo Guns n' Roses que surgia misturando Hard Rock com batidas eletrônicas e guitarras com estes mesmos termos.

23 de novembro de 2008. Foi lançado Chinese Democracy. Depois de tantos anos de espera, incredulidade da mídia e esporádicas aparições, o Guns renasce com um álbum inédito. E nós fãs que éramos adolescentes, crescemos. Mas de repente me vem aquela ansiedade e começo de novo a me sentir como quando era adolescente, esperando para colocar o som do Guns a todo o volume novamente. Só que hoje no toca cd e não mais no vinil.


Mas esperem: E não é que posso relembrar também da época do bolachão? Porque o Guns resolveu lançar o Chinese Democracy em vinil também. Versão para colecionador. E a minha ansiedade adolescente vai aumentando e me vejo voltando no tempo, numa época a qual a vida tinha mais graça e menos responsabilidades.

sábado, 15 de novembro de 2008

Sobre o internetês e sua repercussão

Sou contra o internetês... ponto.

A idiotia que vem crescendo no jovens e até adultos que acessam a internet, pelo fato de desejarem se fazer entender, escrevendo (ou digitando) o mais rápido possível, tem causado problemas de ordem escolar e social, no que diz respeito à correta aprendizagem de nossa língua pátria, o português.

Não há um respeito com as devidas regras de ortografia e gramática, que fazem com que a intenção de se passar uma mensagem seja corretamente lida e interpretada de forma adequada pela outra pessoa.

É impossível manter uma conversa com alguém no msn que escreve assassinando o português por pura preguiça de escrever correto. E olha que às vezes não são pessoas desprovidas de cultura, mas pessoas inteligentes que querem fazer parte de uma “modinha”, que querem se sentir pertencendo a um "grupo", "pois assim não sou, me sentirei ou serei tachado de o diferente, o excluído".

Abaixo transcrevo alguns exemplos provenientes de críticas realizadas por outros blogueiros a respeito do mesmo tema.

Como uma imagem fala mais do que mil palavras, começo com um exemplo que não é de agora, mas que é de profundo impacto no sentido de perceber para onde as coisas, dentro desse tema, estão indo. O vídeo é do site charges.com.br e é de outubro de 2004. Com vocês... Geração Copy-cola, ou melhor, Geração coca-cola...


Geração coca-cola
charges.com.br



(aguardando vídeo)



O vídeo acima traduz inteligentemente e com humor o caminho da imbecilidade à qual o jovem está seguindo. Além de assassinar o português com o "internetês", a letra da música constante no vídeo é de grande reflexão, tanto se você for pai ou mãe como se for o próprio adolescente ou até mesmo adulto.

Seguindo com as matérias sobre "internetês" e suas consequências, cito abaixo mais dois exemplos de indignações traduzidas nos blogs.


Por favor, vamos escrever!

do blog: Controle Remoto


A internet cada vez mais imbeciliza o povo. Enquanto através de uma mão traz conhecimento e informação, da outra vêm as futilidades, preguiças e, principalmente, os erros grosseiros e abusivos na prática milenar da escrita.
Nas conversas de MSN então, Deus, muitas vezes sinto vontade de incorporar a eterna Samara Morgan e sair pela tela do sujo localizado na outra ponta da rede, só para enfiar dois dedos em suas narinas e puxar pra cima.Quantas foram as vezes em que, logo após um breve bate papo, a pessoa enviou a mensagem: “Nossa, como você escreve certinho”. Aliás, sendo mais realista, ficaria algo como: “nuss… comu c escreve certinhu”. Minha reação é instantânea: “Se isso te incomoda, imagina como EU me sinto ao receber suas mensagens”. As pessoas não costumam gostar.

Por sinal, vocês já conhecem o novo verbo? O “tar”?

“Ae véi!!!!! que hrs tu vai tar no shops amanhã?”
“ow, aquela noticia deve tar na capa do globo amanhã”
“você vira a esquerda aí vai tar uma placa escrito Bem Vindo a São Paulo”

Quanta falta de inteligência. Não me incomodo com os famosos “naum” e “eh”, mas a imbecilização está estourando barreiras até então inimagináveis. Pessoas não conseguem mais formalizar sentenças racionais em forma de texto. As palavras se embolam, o raciocínio fica perdido, as conjugações verbais tornam-se uma sopa. Uma verdadeira desgraça para a humanidade.

Coloquemos os pingos nos ‘is’, não estou mais falando em relação ao MSN. A prática da escrita, cada vez mais, torna-se um privilégio de muito, mas muito poucos. Quando chegamos ao ponto calamitoso de alguém sobressair-se por escrever bem, Holly Shit, é porque tem muita coisa errada.

Há quem diga: “Mas você escreve bem porque nasceu assim“. Ah claro! Em meu DNA há uma codificação específica informando sobre não ser um preguiçoso semi-analfabeto que não sabe pegar um maldito livro para ler e uma caneta para traduzir pensamentos. Qualquer um pode ser escritor! Escrever bem é o resultado de somente duas coisas: Observação e leitura.

A combinação dos três fatores: Observar, ler e escrever, não é traduzida somente em uma adição de intelecto ao indivíduo que a executa. Ao tornamo-nos observadores, passamos a compreender muito do mundo e da sociedade que nos envolve. Ao ler, praticamos a perfeita arte da concentração, além de automaticamente aprendermos a formar textos. Ao escrever, aprendemos a traduzir nossos pensamentos, expor idéias, passar a informação adiante.
Os líderes, os gênios, os verdadeiros destaques, todos compreendem onde está a base da conquista. Destacam-se não por serem nerds, mas por aprenderem o verdadeiro valor da vida.Até consigo compreender quem se acomoda com a situação do mundo, mas não passa pela minha cabeça como um indivíduo pode assentar-se em ser apenas mais um fulano de tal.

A humanidade está acostumada com a mediocridade. Em ser mais um, apenas outro elo (de ligação).

“Ah, dá mó preguiça ficar lendo”. Uma típica frase de alguém que jamais, repito, JAMAIS deixará marcada sua presença na história. A não ser, é claro, que seja como mulher fruta ou por algum talento único e raro. Mas, neste caso, acabamos morrendo no pensamento: “Será que valeu a pena ter minha assinatura na calçada da fama com o formato de minhas nádegas?”

Não seja um nada. Não seja um vazio.


O "internetês" assassinando o português
do blog: Ricardo 5150


Vc jah imaginow te d encarah 1 textu escritu tdo axim?Há quem diga que o vício da abreviação das palavras e transcrição da fala para a escrita surgiu nas salas de bate-papo da internet pela necessidade de escrever rapidamente. Para muitos educadores que atualmente convivem com abreviações horrendas nas provas dos adolescentes, o grande problema está na facilidade de não se preocupar com as normas ortográficas e gramaticais. O importante da turma jovem é se fazer entender. As abreviações sempre estiveram presentes desde a época do latim, mas nunca houve nada parecido com a inventividade do ‘’internetês’’. O uso criativo da linguagem da comunicação via computador é uma novidade, mas está passando dos limites. Seguem abaixo os exemplos mais comuns:

vc = você
bjs = beijos
naum = não
falow = falou
axim = assim
tb = também
td = tudo
intaum = então
blz = beleza

Entendemos que criar uma maneira diferente de ser está relacionado à questão de identidade para os jovens, mas daí assassinarmos a nossa língua em nome da juventude, ultrapassa os limites de se pensar em uma língua viva. Antigamente, se falava a gíria, mas não a colocava impressa em papel. Alguém lembra de quando era necessário ter curso de datilografia? Pois é, as saudosas máquinas de escrever não nos permitiam abreviar nada e nem transcrever o nosso modo coloquial, era preciso datilografar tudo certinho e ainda com 180 toques por minuto!!!!

Hoje seria necessário criar um dicionário dos filhos da internet para entendermos o que eles escrevem em textos, pensamentos, críticas e sugestões. Vejam abaixo uma questão de uma prova de Geografia. A resposta é de um aluno de 14 anos, estudante da 7ª série da rede pública de ensino de Belo Horizonte:



Inacreditável, não é mesmo? É preciso lembrar que toda a escrita tem como objetivo permitir a leitura e não transcrever a fala. Vale a pena tratar a nossa língua portuguesa desta forma?
(Texto de Patrícia Fagundes)

Hoje é na internet e nos textos de redações de 1º grau. Amanhã serão nos vestibulares e nas redações oficiais de empresas.

Por meio destes exemplos, vejo que não sou o único a me indignar com o que está acontecendo nesse sentido. E penso que talvez tenhamos que pensar bem a respeito de nossos governantes de amanhã... 



quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Sobre minha própria morte

Recentemente, após uma aula da pós-graduação, nos foi pedido pelo professor a seguinte avaliação da disciplina: "Fale sobre sua própria morte".

Nunca pensei em falar sobre a minha própria morte. Até porque me angustia pensar nisso. Tenho medo de morrer. Das vezes em que pensei a respeito quando criança, lembro que chorei muito e corri até meus pais, dizendo que não queria morrer. Talvez por isso eu não pense nisso hoje em dia. Que ironia para quem já trabalhou com atendimento em rodovias, naquelas viaturas Sprinter da Concessionária de Pedágio “Rodovia das Cataratas”, no Paraná, atendendo a acidentes com vítimas ou vítimas fatais; familiares gritando, chorando, presos às ferragens de veículos que tinham acabado de se acidentar na estrada. É... eu era um dos primeiros a chegar ao local e prestar atendimento. 

Ironia também, pois hoje em dia trabalho em um hospital e lido com a vida e a morte, e as mortes na UTI não me causam angústia. Tenho equilíbrio para estar junto aos médicos, quando estes estão tentando uma reanimação de algum paciente e mais ainda para dar o suporte necessário a familiares, quando do óbito de algum paciente.

Parece que a ocorrência deste fato, não sendo relacionado a algum familiar ou alguém próximo, praticamente em nada me impacta...ou bem pouco... o que me permite estar por inteiro para tentar ajudar às pessoas que se encontram fragilizadas naquele momento. Mas quando penso em mim, não consigo me imaginar morrendo... ou morto!

Mas tenho uma opinião e uma visão sobre isto. A opinião é mais um desejo, no qual penso que quando morrer eu gostaria de ser cremado. Digo isso porque a ideia de ser enterrado num caixão e ter meu corpo comido por vermes não me agrada. Parece ser uma situação meio claustrofóbica. Pelo menos é o que sinto quando penso nisso, agora que estou vivo. E se eu não estiver morto? Se eu estiver passando por um episódio de Narcolepsia? Vou acordar no escuro, numa caixa e desesperadamente arranhar e empurrar a tampa tentando sair. Vou morrer de ansiedade, isso sim. Por outro lado, espero que eu não acorde quando estiver sendo torrado!

Quanto à visão que tenho, é do lugar para onde eu gostaria de ir quando morresse. Não penso em céu ou inferno, mas num local gramado e paradisíaco, com uma cachoeira que segue depois como um rio, com um gramado bonito nas margens e uma bela paisagem à frente. Penso em ficar por ali depois de morrer, com todas as pessoas que eu gosto. Eu saberia muito bem desenhar o local acima descrito.
Voltando à minha própria morte, se eu pudesse escolher, eu gostaria de morrer dormindo, em casa... é assim que eu me imagino. Mas dizem que morrer dormindo é uma questão de merecimento. Sou espiritualista e é isso que me foi passado desde que eu era criança. Mas não me pergunte sobre reencarnação, pois meu pensamento não chegou nem a avaliar muito bem sobre a própria morte! Ir mais longe então, por enquanto para mim, é surrealista.

Mas consigo ser eclético nesse sentido quando do atendimento de algum paciente. Você pode achar que estou brincando ao falar sobre minha própria morte dessa forma, mas é a maneira que encontrei para não me angustiar ou sofrer com a ideia. E assim me sinto um pouco mais tranquilo... por enquanto. 

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Catalepsia: uma rara doença comum (1)

Nos próximos três ou quatro posts, estarei colocando um assunto um tanto quanto interessante e por que não dizer polêmico, sobre algo que foi considerado milagre ou bruxaria por muito tempo e que atualmente é um fenômeno chamado CATALEPSIA. 


Catalepsia patológica é uma doença rara em que os membros se tornam moles, mas não há contrações, embora os músculos se apresentem mais ou menos rijos, e quem passa por ela pode ficar horas nesta situação. A catalepsia patológica ocorre em determinadas doenças nervosas, debilidade mental, histeria, intoxicação e alcoolismo. No passado já existiram casos de pessoas que foram enterradas vivas e na verdade estavam passando pela catalepsia patológica[1]. Muitos especialistas, contudo, afirmam que isso não seria possível nos dias de hoje pois já existem equipamentos tecnológicos que, quando corretamente utilizados, não falham ao definir os sinais vitais e permitem atestar o óbito com precisão.

Abaixo, a primeira notícia relacionada ao tema.

"Mortos" ressuscitam pelo mundo e assustam famílias
TERRA NOTÍCIAS - Sábado, 26 de janeiro de 2008, 15h45
(http://noticias.terra.com.br/popular/interna/0,,OI2268585-EI1141,00.html)
O momento mais triste na vida de uma pessoa: a morte de um ente ou um amigo querido. O velório, o enterro, situações pela qual ninguém quer passar. A única coisa que poderia acabar com essa situação seria o retorno da pessoa que morreu. Bem, pois isso não é impossível.
Um taiuanês de 87 anos, por exemplo, acordou durante o próprio funeral. A família levou um susto ao ver o corpo engasgar e, de repente, "voltar a vida" um centro budista. Os médicos haviam informado que a única coisa que lhe mantinha vivo eram os tubos de oxigênio. Os parentes decidiram então desligá-los. 


Surpreendentemente, ao contrário do que se esperava, o idoso "reviveu", ao invés de morrer.
 

Já o chileno Feliberto Carrasco, 81 anos, assustou a família ao levantar do caixão. Um sobrinho do idoso afirma que não conseguia ver a cena, "Eu não conseguia acreditar. Eu achei que era um engano e fechei meus olhos", afirma o familiar ao jornal Últimas Noticias. O primeiro pedido ao voltar aos vivos? Carrasco quis apenas um copo d'água.
 

Esse é o lado feliz da história, porque, para o venezuelano Carlos Camejo, 33 anos, foi mais complicado. Camejo acordou com fortes dores e descobriu que estava no meio de uma autópsia, a dele mesmo. Após ser declarado morto depois de um acidente de carro, os médicos legistas decidiram começar o exame.
 

A mulher de Camejo foi ao necrotério para identificar o marido, mas acabou vendo o "morto" caminhando pelos corredores do prédio. Segundo o venezuelano, ele acordou devido às fortes dores provocadas pelos cortes no rosto durante o exame.
 

Contudo, os enganos não são recentes. Segundo o publicitário Bruno Maestrini, na década de 50, um caso semelhante ocorreu em Pelotas, sul do Rio Grande do Sul. Uma senhora levantou do próprio caixão e se deparou com os familiares e amigos durante o próprio velório. Segundo Maestrini, a familiar viveu mais duas décadas após a "primeira" morte.
 

Pois os casos de confusão atingem também os animais de estimação. Dudu, um cão chinês, teve de sair da própria cova após ser enterrado. Acontece que a dona do animal achou que ele não tinha sobrevivido após ser atropelado por uma van em Nanjing. No dia seguinte, o zelador do prédio onde morava avisou que Dudu esperava por ela em frente à porta do prédio, sujo de terra. Segundo os veterinários, ele deve ter passado por um estado de choque, o que fez com que enrijecesse os músculos e enganasse a dona.


Engano

Na Argentina, uma jovem de 20 anos decidiu aproveitar bem o réveillon de 2006. Ela passou mais de 20 horas festejando e, quando voltou para casa, descobriu que a família já realizava o próprio velório. A mãe de Ângela Saraiva reconheceu a filha no necrotério, mas na verdade se tratava de uma desconhecida que se jogou de uma ponte na passagem de ano.
 

Na Polônia, ocorreu um caso um pouco diferente. Um marinheiro descobriu que havia sido declarado oficialmente morto e foi enterrado enquanto estava em uma pescaria com os amigos. Pois Piotr Kucy, 37 anos, surpreendeu a família ao voltar vivo para casa, mas não as autoridades. Ele luta para reconhecer que está vivo, e isso há mais de cinco meses, mas não consegue que a justiça o "ressuscite". Devido ao estado em que se encontra, Kucy não pode trabalhar.


Catalepsia

E como alguém pode ser dado como morto? Uma causa para alguns desses enganos é a catalepsia. O distúrbio impede o doente de se movimentar. O ataque cataléptico pode durar de minutos a dias e faz com quem vê ache que a pessoa possa estar morta. Várias podem ser as causas, tanto de causa neurológica quanto emocional.
Redação Terra 

quarta-feira, 26 de março de 2008

Havaiana Australiana

Ultimamente não tenho tido tempo para refletir sobre assuntos de teor mais profundo, nem colocá-los em meu blog.

Por um lado isso é bom, pois não deixa o ambiente do blog pesado, somente com textos grandes e de reflexão, um tanto cansativo para alguns leitores.
Então, enquanto não surge algum insight que cause maior interesse, posto aqui assuntos mais leves e talvez até curiosos.

É o caso do título acima - Havaiana Australiana - que achei de grande criatividade, mas que não será vendida aqui no país tropical. Ah, a havaiana a que me refiro é o chinelo de dedo mesmo, aquele que nos anos 80 e 90 do século passado era visto como um calçado fuleiro, voltado para pessoas com menor poder aquisitivo. Isso mesmo, pois quem tinha melhores condições "à época", comprava um Ridder, um Samoa, fora os feitos para mulheres os quais agora não me recordo o nome.
 

Próximo ao fim dos anos 90 e início do novo século, a empresa que fabrica as Havaianas fez um marketing pesado do calçado para exportação. Com isso, atraiu a atenção do público interno para o chinelinho de borracha macia, quando vinculou a propaganda de uma modelo meio brasileira/meio européia que falava enrolado e dizia que veio comprar as Havaianas aqui no Brasil, pois na Europa custava 58 euros, se não me engano. Em seguida, houve uma explosão de vendas do mesmo, e o chinelo de cores básicas dos anos 80 acompanhou o mercado feminino e de cores fashions, e também o masculino, personalizando o calçado com diversos temas praieiros e de times de futebol, passando a fazer parte desde então do dia-a-dia de milhares de pessoas, até mesmo como sinal de Status.

Confesso, são mesmo boas de usar nos pés...

Mas voltando ao assunto principal deste texto, ao lado está a imagem correspondente ao título supracitado, uma inovação mostrando a havaiana em forma de pele de cobra e com o olho intimidador do réptil no meio. Um marketing certeiro para o país dos cangurus ou como eles mesmo se consideram "the land down under", algo como "a terra de cabeça para baixo", frase de uma música da Banda pop/rock australiana MEN AT WORK.

Curioso, não? Se quiser saber mais a respeito da história do chinelo Havaianas, acesse os links abaixo:

http://www.mfh.com.br/website/materias/Moda200771195829.asp
http://www.havaianas.com.br

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

As melhores canções de filmes dos anos 80

A revista Rolling Stone fez uma pesquisa para saber quais as 25 melhores canções de filmes dos anos 80. A resposta está abaixo e algumas me remeteram à minha infância. E como não deixar de tecer algum comentário de algumas das escolhas feitas. A lista está abaixo: 

(CORRIGIDOS ALGUNS NOMES DE FILMES QUE ESTAVAM EM PORTUGUÊS DE PORTUGAL. OBSERVAÇÕES FEITAS PELO INTERNAUTA "GIORDANNO". Obrigado!)



1. Simple Minds — «Don't You Forget About Me», de O Clube dos cinco
Não lembro bem desta música como tema de filme, mas sim das vezes em que participei das festinhas de garagem, em que os guris ficavam de um lado da parede e as meninas do outro. As luzes eram forradas com papel celofane azul e vermelho, pra dar um estilo de boate à festinha.

2. Prince - «Purple Rain», de Purple Rain
Não cheguei a ver o filme, mas que dançei muito esta música com as meninas daquela época, ah, isso sim...

3. Survivor - «Eye of the Tiger», de Rocky III
Como não lembrar e não se empolgar com o treinamento de Rock Balboa, embalado por esta música? Todo o guri no dia seguinte ao filme ia para a escola e fingia que estava dando umas porradas em algum colega.

4. Berlin - «Take My Breath Away», de Top Gun
Talvez a música tema mais lembrada dos anos 80! Não faltava nas festinhas de garagem e o filme era show de bola. Qual o garoto que não quis ser piloto de caça uma vez na vida após ter visto este filme que além desta música, tem um cd repleto de músicas empolgantes?

5. Joe Esposito — «You're The Best Around», de Karate Kid
Lembro do Karatê Kid, da posição da Ave de braços abertos, que eu achava meio que coisa de boiola, um garoto ter que ficar naquela posição extremamente previsível para um campeonato de karatê. Apesar disso, as academias de karatê estouraram de alunos após o filme. No momento não lembro da música tema, mas como assisti o filme, não deve ser estranha.

6. Bill Medley & Jennifer Warnes — «I've Had the Time of My Life», de Dirty Dancing
Outra música que tocou muito nas festinhas de garagem, mas que lembra um filme muito bacana - é raro eu gostar de algum filme musical - com alguns artistas que hoje caíram no esquecimento.

7. Lindsey Buckingham — «Holiday Road», de Férias frustradas
Não tenho a menor idéia de que música seja essa..... só do filme, que eu não gostava.

8. Peter Gabriel - «In Your Eyes», de Não Diga Nada ???
Lembro bem da música, mas não associada ao filme em questão. Muito bonita pra falar a verdade.

9. Yello — «Oh Yeah», de Curtindo a vida adoidado
Corrigindo o comentário anterior, no qual o título em português de Portugal era "O rei dos gazeteiros". Curtindo a vida adoidado foi um marco nos anos 80. Um filme referência para todo o adolescente da época. Excelente. Continua moderno até hoje.

10. Kenny Loggins — «Danger Zone», de Top Gun
Nunca esqueço a coreografia que fiz com mais dois amigos, desta música, para apresentar na aula de inglês, se não me engano. Ficou muita tosqueira, lembrando hoje, mas naquela época fomos aplaudidos pelo turma toda. Voltando à música, outro hit que tocou muito nas rádios e fez sucesso junto com take my breath away. Inesquecível!

11. Oingo Boingo — «Weird Science», de Mulher nota 1000
Lembro do grupo musical, mas não da música. O Oingo Boingo estourou aqui no Brasil com outra música - Stay - que foi da trilha sonora internacional da novela Top Model, de 1989.

12. Madonna — «Into the Groove», de Procura-se Susan desesperadamente
Um filminho leve, sem muita pretensão, mas que por ter Madonna no elenco, alavancou milhões de expectadores. Além, claro, da moda que surgiu com o tipo de cabelo que Madonna usava no filme. Quanto à música, uma das várias boas músicas dos anos 80 da Madonna.

13. Duran Duran - «A View to a Kill», de 007 - Na mira dos assassinos
Não lembro dessa música e menos ainda do filme... prefiro Come Undone da mesma banda.

14. Phil Collins — «In the Air Tonight», de Negócio Arriscado
Como não gostar de uma música épica dos anos 80 como essa? Até hoje faz sucesso. São músicas como essa que hoje em dia não existem mais, pois não se fazem mais músicas para perdurarem no tempo, mas sim para estarem nas rádios por uns seis meses e depois cairem no esquecimento. O clima sombrio que essa música traz quando ouvida no escuro e em um ambiente vazio é sem lei!!!! Já o filme, não me vem à memória qual seja, apesar de o nome não me ser estranho de ter passado em alguma sessão da tarde nos anos 90 ou na tela quente.

15. Kenny Loggins — «Footloose», de Footlose
Música que fez muitas meninas dançarem e muitos garotos "tentarem" mexer o corpo para acompanhar as meninas. Bom filme musical, mas ainda prefiro Dirty Dancing.

16. Red Rider — «Lunatic Fringe», de Em busca da vitória
Não tenho a menor idéia da música ou do filme, mas pelo título parece ser um drama sofrido...

17. Glenn Frey — «The Heat Is On», de Um Tira da pesada
Lembro muito bem desta música show de bola dos anos 80 que várias vezes passou na Globo. O filme é com o Eddie Murphy.

18. James Brown — «Living In America», de Rocky IV
Aí já não lembro mais da música... só que o Rocky enfrentava um Russo, interpretado pelo então famoso Dolph Lundgren, que acabara de estourar nos cinemas uns dois anos antes como o He-man de Mestres do Universo. Mas a música...... não me recordo.

19. John Parr — «St. Elmo's Fire (Man in Motion)», de O Primeiro Ano do Resto das Nossas Vidas
Eu nunca quis assistir a este filme, pois a chamada dele nunca me agradou. E olha que passou várias vezes na Globo. Não conheço a música e nem o filme.

20. Michael Sembello — «Maniac», de Flashdance
Filmes musicais........ Invadiram os anos 70 com o John Travolta e se estenderam até os anos 80. Estão voltando agora no século XXI. Eu não gostava muito, mas este filme também fez sucesso. Porém esta música não me parece ser a música-tema do filme.

21. Ray Parker Jr. — «Ghostbusters», de Os Caça Fantasmas
Quem você vai chamar?????? Ghostbusters!!!!!! Um filme mutcho loco que ainda é guardado na memória como algo despretensioso que deu certo e caiu no gosto da garotada. Como não se identificar com personagens de temperamentos esquisitos e gostos excêntricos, que dirigem uma ambulância e moram num prédio de bombeiros? Sem falar no Geléia........

22. Michael McDonald — «Sweet Freedom», de Dois Policiais em apuros
Não conheço a música e nem o filme, mas continuo achando que o título do filme não é esse...

23. OMD — «If You Leave», de A Garota de Rosa Shocking
Não lembro do filme. Consequentemente a música também não.

24. Frank Stallone — «Far From Over», de Os embalos de sábado continuam
Eu lembro de outras músicas do Frank Stallone, mas não essa. Mas também, eu era guri e na época não gostava de filmes que tinham dança no meio. Muito menos com um cara dançando.

25. Starship — «We Built this City», de Manequin de Carne e Osso
Uma vez eu já ouvi falar desse filme, mas não o vi. E nem ouvi a música acima...


UM MOMENTO!!!!! Como pode ficar fora da lista esta música que lembra muito os anos 80:

Cindy Lauper - The Goonies r' good enough - Os Goonies


Ficaram devendo essa.......