segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

Impostos para assalariados e Beneficiários Sociais

Delírio: "Uma falsa crença baseada em inferência incorreta sobre a realidade externa que é sustentada com firmeza apesar das crenças da quase totalidade das pessoas e apesar do que se constitui em prova incontroversa e óbvia de evidência em contrário. A crença não é aceita ordinariamente pelos outros membros da cultura ou subcultura da pessoa (por exemplo, não é uma questão de fé religiosa)". 

Hoje acordei meio delirante, achando que eu poderia resolver os problemas do Brasil. Assistindo o jornal da manhã, fiquei pensando em como o imposto de renda fere o cidadão brasileiro que trabalha e como o leão NÃO atinge as classes assistidas pelo bolsa família. 

Então lembrei que o trabalhador que ganha até R$ 1.787,77 (2015) não paga imposto de renda. Acima disso, os percentuais são de 7,5 %, 15%, 22,5%  e 27,5%. 



Pesquisei no Ministério do Trabalho a respeito de trabalhadores empregados. O resultado de 2014 foi 8.538.570 pessoas admitidas em empregos no ano. Informou também que desligadas do trabalho foram 8.062.462, o que dá uma variação percentual de 2,83% de crescimento em trabalhadores na ativa.

Pensei comigo a respeito de novos percentuais para o imposto de renda, o qual atingiriam todo cidadão brasileiro empregado ou beneficiário de programas sociais do governo. E, delirando, pensei nos seguintes números: 

1% da renda - Para todos aqueles abaixo de R$ 1.000,00 mensais. 

As demais taxas teriam como parâmetros 5%, 10%, 15% e 20%. 

Imagine uma pessoa que ganha o salário mínimo, R$ 788,00. Em um cálculo de 12 meses, ela teria ganho R$ 9.456,00 (hipoteticamente!). Descontando 1% desta renda, seria R$ 94,56. 

Calculando ""por baixo"" em uma população de um milhão de pessoas que recebam um salário mínimo, o governo arrecadaria com essa parcela da população: R$ 94,56 x 1.000.000 (de trabalhadores/beneficiários de prog. do governo): 

                                                = R$ 94.560.000,00
(Noventa e quatro milhões e quinhentos e sessenta mil reais)

A ideia básica seria inserir aqueles cidadãos beneficiários de programas sociais ou que recebam até um salário mínimo na zona de arrecadação. O compromisso do governo, em troca, seria ofertar capacitações gratuitas (cursos técnicos, etc) para este público que recebe até R$ 1.000,00, incentivando assim a busca por um melhor emprego (Sem perder outros benefícios). Há que se lembrar que o SINE oferece inúmeras vagas de trabalho, porém não há por parte da população, a qualificação necessária para assumir estes cargos. 

Claro que não estou entrando nos pormenores de todo um sistema de situações delicadas, mas a ideia delirante consistiria nisso. 

Há que se fazer um cálculo aprofundado do impacto financeiro que isso traria. Mas resolvi dar uma sugestão, ainda que utópica, ao invés de apenas criticar. 

Enquanto isso, fico olhando para os 7,5% que terei que entregar para o Leão este ano.   :( 



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