terça-feira, 17 de março de 2015

Caminhando, cantando e seguindo a canção...

15 de março de 2015.

Novamente a população se organizou para mostrar sua indignação contra a corrupção que temos no governo da Presidente Dilma Rousseff. 

Os protestos foram comparados aos que tivemos em Junho de 2013, contra o aumento de R$0,20 centavos nas passagens de ônibus e também contra a realização de uma Copa do Mundo no Brasil no ano de 2014, visto a lamentável situação da educação, da saúde, da segurança e de tantas outras questões que estavam e continuam insustentáveis em nosso País. Só que com uma gritante e feliz diferença: Não houveram depredações, nem Black Blocks, nem balas de borracha e gás lacrimogênio pela polícia. 

Estive presente na manifestação. E foi interessante perceber que, aquela música do Geraldo Vandré - Pra não dizer que não falei das flores, mais conhecida como "...caminhando e cantando e seguindo a canção", entoada por milhares à época da ditadura militar, e talvez pela manifestante Dilma Rousseff e seus companheiros de governo nos dias de hoje, foi cantada pelos diversos brasileiros participantes CONTRA esta mesma Dilma Rousseff que outrora foi manifestante. 

O que me fez pensar que estamos diante de uma possível Ditadura Civil, na qual os direitos dos cidadãos estão sendo retirados aos poucos, com altas taxas de juros, aumento de preços e um completo descaso com as reivindicações da população, mascarado por discursos superficiais de que estas são legítimas, mas sem qualquer concretude de atitudes a serem tomadas contra a corrupção ou contra estas medidas outorgadas aos brasileiros. 

Amigos me falam que essa é uma revolução burguesa, que quem está saindo às ruas é a burguesia, a classe média que está insatisfeita e que os pobres estão ali, caladinhos e sem se manifestarem. Penso que burguesa não seja a palavra certa, mas que as medidas tomadas pelo governo estão sim atingindo em maior número a classe média, a qual carrega todo o peso de manter o Brasil com o pagamento de impostos, isso é verdade. 

Com uma política de assistencialismo e compra de votos das classes menos favorecidas, os pobres nada farão contra os desmandos da Presidente Dilma. E seremos taxados de burgueses insatisfeitos por aqueles que defendem a igualdade entre as classes, mas parafraseando o Princípio da Igualdade, em sua 3ª Fase – A verdadeira igualdade consiste em tratar-se igualmente os iguais e desigualmente os desiguais na medida de sua desigualdade. 

Ou seja, e não falo com propriedade, mas como alguém que está fazendo uma análise simplista da situação: ao que parece o governo deseja que os menos favorecidos tenham a oportunidade de atingirem um bem estar social adequado (e justo!), porém sem prover este mesmo bem estar social para outras classes. Pelo contrário, aumenta-se diversas taxas das classes média e alta, mas não se cobra um mínimo de responsabilidade (cursos profissionalizantes e encaminhamento ao trabalho) ou taxas dos menos favorecidos, para que estes não se tornem "dependentes" destes benefícios sociais. Assim, estamos sendo esmagados por uma política distorcida. 

Em outro texto meu, "Ideia Delirante", de 09/02/2015, falo de uma questão interessante sobre a cobrança de um IRPF de 1% para as classes que recebem benefícios sociais ou até um salário mínimo, como forma de criar uma responsabilidade com o dinheiro que recebem. Mas este é outro assunto. 





Voltando à pauta, Aécio Neves está sendo colocado como o principal articulador deste movimento apartidário contra a corrupção, numa perversa maneira de vinculá-lo a um partido político e dizerem que é golpe contra o governo. Mas isto não é verdade! Não somos pertencentes a nenhum partido político! Somos cidadãos, lutando pelo direito de termos um país mais sério e menos corrupto.  
Somos vários, somos muitos, Somos Legião! 





Mas lembremos de uma questão importante: 

Quem toma grande parte das decisões em nosso país é o Congresso Nacional e não a figura da Presidente Dilma Rousseff. Logo, não basta pedir uma mudança na Presidência da República. Há que se pedir uma total transformação na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, local onde realmente são definidas as leis e os rumos de nosso país e de nosso futuro.  


Vamos permanecer na luta. O gigante está acordando!





terça-feira, 3 de março de 2015

Um showzaço para relembrar um pouco do Guns n' Roses




Este ano, mais propriamente neste mês de março, estaremos recebendo aqui no Brasil a presença ilustre de um dos maiores guitarristas de todos os tempos: Slash! 

O nome por si só não precisa de credenciais. Para os mais novos, seu nome é mais conhecido quando vinculado à banda de hard rock Guns n' Roses, na qual atuou entre o fim dos anos 80 e meio dos anos 90. Pós Guns n' Roses, ele trabalhou em diversos outros projetos como a Slash's Snakepit e a Velvet Revolver. Em 2010, assinou contrato para lançar carreira solo, na qual permanece até hoje, lançando cds com músicos convidados e turnês com Myles Kennedy e os conspiradores.  Em 2012, recebeu uma estrela na calçada da fama, em Hollywood.  

Dito isso, vamos ao que interessa. Ele fará seis shows aqui no Brasil, estando a agenda abaixo descrita: 


14 Mar, 2015Rio de Janeiro
Fundicao Progresso
15 Mar, 2015Belo Horizonte
Galopeira
17 Mar, 2015Brasilia
Net Live
19 Mar, 2015Curitiba
Master Hall
20 Mar, 2015Porto Alegre
Pepsi On Stage
22 Mar, 2015Sao Paulo
Espaco das Americas






É um espetáculo que vale a pena para os rockeiros de plantão, os antigos e os novos. Já vi dois shows em video deles e o repertório de músicas abrange desde composições novas até os grandes hits do Guns n' Roses. Só estes últimos valem quase pelo show todo, pois vemos no palco um Slash em grande forma como há 24, 25 anos atrás.

Myles Kennedy não deixa a desejar no vocal. Sua voz lembra muito a de Axl Rose nos tempos áureos, apesar de as semelhanças pararem por aí. Com isso, consegue manter em alto nível músicas como Sweet Child O'mine, Nightrain, entre outras. Acompanhado de Slash e seus solos, a energia do show se torna indescritível. 

Penso, como Gunner assumido, que eles poderiam explorar mais as músicas do Guns, mas a turnê em si é para promover o novo álbum, lançado em setembro de 2014 - "World on Fire", que promete ser outro grande trabalho.



Fica a dica para os interessados correrem adquirir seu ingresso. Uma oportunidade única! 

Abraço a todos.