Lembro que no post anterior coloquei algumas opiniões a respeito da Copa do Mundo no Brasil que não se concretizaram.
Falei que o Brasil ia fazer a pior copa de todos os tempos e o que ocorreu foi o contrário: A copa foi considerada, não só pela Fifa mas por grande parte dos turistas que vieram ao Brasil como a melhor copa do mundo já realizada. Ok, errei. Credito este fato em sua quase totalidade à hospitalidade da população brasileira. O cidadão brasileiro tem em seu gene algo que, em situações específicas, o torna essencialmente acolhedor a outros indivíduos. Um exemplo disso aparece quando em situações de catástrofe e em festividades regionais, apesar das diferenças entre as pessoas de cada estado brasileiro. E a Copa foi um exemplo de festividade mundial, que tornou o brasileiro o perfeito anfitrião.
Apesar de todo o movimento contra a copa, o qual julgo ser justo (exceto pela baderna), tendo em vista a situação caótica do Brasil em termos de investimento em educação e saúde, a Copa foi um sucesso, mais por sua festividade do que pela atuação de nossa seleção em campo.
A escolha da seleção foi, a meu ver, baseada no triunfo da Copa das Confederações do ano passado. De lá para cá, o rendimento de alguns jogadores decaiu, mas não foi percebido pelo técnico da seleção brasileira, o qual considero um grande vitorioso, mas que fez infelizes escolhas. Todos tiveram atuações pífias, porém o exemplo negativo desta copa ficou por conta de Fred, que infelizmente atuou como se estivesse jogando o campeonato brasileiro - como centroavante fixo na frente da grande área, esperando que o restante do time jogasse para ele. Até Neymar vinha ao meio de campo buscar a bola para iniciar jogadas. Mas Fred preferiu ficar plantado, aguardando uma bola que chegasse perfeita em seus pés. Resultado: nos três jogos da fase classificatória, Fred ficou com a bola em seus pés um total de 15 segundos. Isso mesmo que você está lendo: 15 segundos!. Análise feita pelos comentaristas da Globo.
Claro que o Brasil está com uma escassez de craques, mas não justifica a má atuação do grupo como um todo. "O grupo" deve jogar bem e não jogar para um atacante fazer o gol. Além disso, se um time quer ganhar uma copa, tem que trabalhar duro - inclusive na concentração.
Enfim...
Seguindo em frente, a Presidente Dilma (isso mesmo - Presidente, pois pela língua portuguesa a palavra Presidenta é errônea; Explico: 1. os substantivos e adjetivos de dois gêneros terminados em
-ente
não apresentam flexão de gênero terminado em
-a
. Por isso, não dizemos "gerenta", "pacienta", "clienta" etc.; 2. substantivos formados por
-nte
são comuns de dois gêneros, invariáveis, portanto: (o,a) estudante,
assistente, etc. Por essa lógica, deveríamos ter (o,a) presidente. Fonte: http://revistalingua.uol.com.br/textos/62/artigo248988-1.asp) foi extremamente astuta, como uma raposa, ao buscar uma política Romana de séculos e aplicá-la ao Brasil este ano. Foi a política do pão e circo.
Talvez poucos tenham percebido este gesto, porém de grande impacto. Um mês antes da Copa, a insatisfação com sua ingerência política estava aumentando dia após dia, refletida nas pesquisas de opinião. Ela, então, deu um aumento de 10% para todo o programa Bolsa Família. Foi o pão! Em seguida, um mês de Copa no Brasil. Foi o circo! Tudo para tirar o foco da população sobre seu governo. Estava dando certo, porém ela não contava com a derrota vergonhosa do Brasil para a Alemanha. 6 era sonho... 7 virou pesadelo. E para a Presidente também.
Veremos daqui pra frente os Elefantes Brancos que se tornarão a Arena Pantanal e a Amazônia. Alguém lucrou muito com isso. E espero que o resultado apareça nas urnas. Como citei no post anterior, Como brasileiro tem memória curta, pode não lembrar até lá.