Luminária moderna e ecológica

Para distrair um pouco, e já que este blogueiro participou da HORA DO PLANETA, tanto colocando o link do site à época no blog como desligando a chave geral aqui de casa, resolvi prolongar um pouco mais a idéia e acabei encontrando no ECOBLOGS (http://www.ecoblogs.com.br/) uma idéia moderna e um tanto ecológica no aproveitamento de lâmpadas fluorescentes tubulares "queimadas". Seria como reciclar o que já é econômico, criando um estilo novo e moderno de luminária para a sua ou a minha casa (Vou adotar a idéia em algum ambiente).

A idéia foi de um grupo de designers canadenses, da empresa Castor Design. À primeira vista, parece um tanto complicado, mas com um pouco de paciência, pode-se fazer em casa. Além de economizar os US$ 1.500,00 que é cobrado pela empresa revendedora, é possível ter um produto chique, raro e que certamente chamará a atenção de suas visitas.

No entanto, as fotos mostram a luminária com lâmpadas internas incandescentes, o que tira a idéia de reciclar o econômico, mas nada que a colocação de lâmpadas fluorescentes menores de alta potência não resolvam o problema. Mas, se for para criar um ambiente mais sóbrio, como numa sala de estar ou numa adega, as incandescentes podem ser mantidas.

E quem sabe, garimpando um pouco mais, há a possibilidade de encontrar outros objetos recicláveis que podem modernizar sua casa?

Gostei da idéia por isso coloquei no blog, até porque não é minha intenção rotular o blog com apenas um ou dois tipos de temas.

Abraço.

O primeiro Presidente Negro dos EUA

Tomou posse no dia 20 de janeiro, o primeiro Presidente negro dos EUA, Barack Obama.

Após 233 anos da Independência dos Estados Unidos da América, o mundo parou para ver o que pode vir a ser o início de uma nova era da maior potência mundial.

Passados centenas de anos de segregação racial, viu-se a força de uma nova geração de americanos deixarem de lado diferentes ideologias e unirem-se com um único objetivo: tornar a américa um país melhor para todos os que lá vivem.

A repetição de idéias de outros presidentes, a manutenção de estratégias que não mais tem sentido para os americanos de hoje, além dos gastos desnecessários com programas militaristas que não traziam evidências de que realmente continuava sendo válida a palavra dos Ministros de Estado de épocas passadas de que isso era feito como forma de "Profilaxia" de "Prevenção" contra eventuais conflitos entre outras nações e os Estados Unidos.

Não... isso não cabe mais na vontade dos cidadãos.

Sem ser Hipócrita, é bem provável que ainda exista segregação racial, que ainda exista discriminação cultural na Terra dos Livres e Lar dos Bravos e isso ainda vai demorar algumas décadas para se dissolver. Mas um primeiro passo foi dado. E por uma nação que abertamente mostra que há diferença entre as cores em suas peles.

Diferentemente de nosso Brasil, que se diz aberto a outras culturas e raças mas que mascara uma segregação neste sentido.

Mas voltemos ao principal assunto.

A américa para os americanos tem a chance de mostrar que há muito mais cidadãos americanos do que se constata hoje em seu censo. A esperança de milhares de pessoas de ampliarem seu espaço de convivência, de andarem de cabeça erguida, de terem finalmente direito e se sentirem amparadas e acolhidas por seu país, se dá principalmente no direito de serem atendidas em suas necessidades básicas.

Chego a um ponto importante, após a introdução do parágrafo acima. Os cidadãos, os não-cidadãos, os imigrantes americanos aguardam ansiosamente a criação de um Sistema Unificado de Saúde, que atenda a todas as pessoas residentes no país. E Barack Obama prometeu o recém dito acima.

Quem sabe ele se guie pelo país que, se não me engano, tem o maior Sistema Unico de Saúde do planeta. Sim... o nosso Brasil! Após vinte anos de criação, o nosso sistema único de saúde é algo de críticas e elogios, mas não pode ser condenado por negar um único e primeiro atendimento a todo o brasileiro. Temos um sistema único de saúde que funciona aos trancos e barrancos, mas o temos. Os americanos não tem. Temos um sistema único de saúde que permite a diversos brasileiros com menos condições financeiras se cadastrarem de graça, mediante a apresentação da carteira de identidade ou certidão de nascimento e a partir daí terem direito de pegar uma medicação mais básica "de graça" na farmácia popular da cidade, mediante apresentação da receita médica. Os americanos não tem.

Mas Barack Obama deseja implementar um sistema de saúde assim.

Barack Hussein Obama... que ironia... com o sobrenome do maior líder árabe récem morto pelos EUA, assume o papel de Chefe de Estado de uma nação fervilhante do desejo de mudança. Com quase a altura de um Harlem Globetrotter e apaixonado por Basquete, é aguardado por líderes de outros países que desejam negociar com um presidente mais diplomático e menos neurótico; mais disposto a negociar e com menos síndrome de perseguição. Síndrome esta que foi enraizada na cabeça de cada americano desde sua independência.

O que diria hoje Jane Elliot, professora reconhecida mundialmente na luta contra o racismo e que brilhantemente continua dando palestras e workshops a esse respeito desde a morte de Luther King Jr, em 1968. Seu documentário mais famoso aqui no Brasil é "Olhos Azuis". Recomendadíssimo!

Barack Obama... abra as mentes de milhares de pessoas ainda alienadas por outros governantes.

A mudança interna de pensamento, tráz novas ações e causa uma mudança externa no ambiente.

Termino com duas frases pertinentes a todos nós:

"Somos o que pensamos. Tudo o que somos surge com nossos pensamentos. Com nossos pensamentos, fazemos o nosso mundo".

(Buda)

"Somos o que fazemos, mas somos, principalmente, o que fazemos para mudar o que somos". (Eduardo Galeano)