quarta-feira, 24 de agosto de 2011
terça-feira, 17 de maio de 2011
A História do Malabim
A História Do Malabim
Eram os idos de 2001 ou 2002, eu trabalhava no Ministério da Educação, em Brasília. Os pensamentos de lá me fizeram lembrar de outra história, a do Gaúcho Bruce Lee contra a calça no pescoço. Mas essa fica para uma próxima vez.
Eu trabalhava no DPE - Departamento de Políticas da Educação Fundamental com outros colegas, o Anderson Alves Guimarães (Sussa), O Tiago José Fonseca de Oliveira (Bog), o Anderson dos Santos Silva (Troni-DF), O Maurício Neves Alves, o Lincoln dos Santos Pinto e o Almir Afiune. Se não me falha a memória, o Anderson Lopes de Souza (Magrão), ainda estava lá.
Trabalhávamos numa sala onde os computadores estavam dispostos em forma de U. É bom lembrar deste momento, dá uma nostalgia, pelos colegas bacanas que tive.
Uma vez, um garoto (acho que o nome era Fernando), dos seus 19 ou 20 anos, veio para trabalhar como estagiário, se não me engano na Educação infantil ou educação ambiental. Ele era meio porra louca, mais pela sua ingenuidade e menos pela inteligência ou perspicácia. Tentou fazer amizade conosco, mas como era metido a saber das coisas, logo caiu na zoação do pessoal, que o apelidaram de Malabim, personagem da extinta TV Colosso, programa da globo que tinha uns cachorros e dentre eles o Malabim, um cachorro Mago, que fazia previsões das coisas com uma bola de cristal. Ele dizia sempre "Malabim sabe" quando algo lhe era perguntado. Daí veio o apelido.
Malabim tentava se enturmar, mas acabava sempre falando alguma besteira e era zoado pelo resto da turma. Ele era Flamenguista fanático.
Num fim de semana, o seu time jogou a final de algum campeonato, carioca ou brasileiro, e foi campeão. Malabim chegou na segunda-feira com os olhos brilhando e o sorriso maroto daqueles guris no início da adolescência que gostam de contar vantagem sobre algo que conseguiram. O expediente começava as oito da manhã.
Estávamos na sala, por volta de 09:15hs, quando recebemos, todos ao mesmo tempo, em nossa caixa de emails, uma mensagem do malabim, que dizia:
MENGO! MENGO! MENGO! MENGO! MENGO! MENGO! MENGO! MENGO! MENGO! MENGO! MENGO! MENGO! MENGO! MENGO! MENGO! MENGO! MENGO! MENGO! MENGO! MENGO! MENGO! MENGO! MENGO! MENGO! MENGO! MENGO! MENGO!
Começamos a rir e a sacanear o garoto por seu gesto, até que percebemos que sua ingenuidade, ou burrice, ultrapassou sua empolgação. Malabim, na vontade de mandar o email para o nosso grupo de trabalho, inseriu no campo destinatário do email a opção "Todos", sem filtrar somente para o nosso grupo.
O resultado foi que, às 09:19hs mais ou menos, ele havia mandado uma simples mensagem em massa, sem nenhum anexo, somente a mensagem de texto, para todos os computadores do MEC e acabou travando o servidor central. Além do mais, sua mensagem não chegou somente até nosso email, mas do Ministro da Educação ao porteiro do prédio, passando por todos os computadores dos servidores e terceirizados, de todos os andares do MEC, todos estavam recebendo o email. Isso acabou interrompendo a comunicação interna e externa de qualquer um que precisasse mandar ou receber emails importantes, durante a manhã toda.
Malabim passou de uma empolgação para um estado gelado de ansiedade e medo. Suava frio quando soube o que acabara de fazer, foi à nossa sala duas ou três vezes buscando conforto, mas não conseguiu. Sabia que sua atitude poderia custar-lhe o pescoço, buscava amparo e argumentos para sua falta de atenção.
Não teve jeito. Por volta das 11:10hs, malabim foi chamado ao Gabinete do próprio ministro da educação, que naquela época era o Paulo Renato. Não ficamos sabendo do tamanho da advertência que tomou lá, até porque a notícia após o almoço foi de que ele havia sido demitido imediatamente e por justa causa.
Nunca mais o vimos... nem pela rua. Mas esta foi uma história pitoresca a qual me veio à memória agora. Momentos de uma vida...
Eram os idos de 2001 ou 2002, eu trabalhava no Ministério da Educação, em Brasília. Os pensamentos de lá me fizeram lembrar de outra história, a do Gaúcho Bruce Lee contra a calça no pescoço. Mas essa fica para uma próxima vez.
Eu trabalhava no DPE - Departamento de Políticas da Educação Fundamental com outros colegas, o Anderson Alves Guimarães (Sussa), O Tiago José Fonseca de Oliveira (Bog), o Anderson dos Santos Silva (Troni-DF), O Maurício Neves Alves, o Lincoln dos Santos Pinto e o Almir Afiune. Se não me falha a memória, o Anderson Lopes de Souza (Magrão), ainda estava lá.
Trabalhávamos numa sala onde os computadores estavam dispostos em forma de U. É bom lembrar deste momento, dá uma nostalgia, pelos colegas bacanas que tive.
Uma vez, um garoto (acho que o nome era Fernando), dos seus 19 ou 20 anos, veio para trabalhar como estagiário, se não me engano na Educação infantil ou educação ambiental. Ele era meio porra louca, mais pela sua ingenuidade e menos pela inteligência ou perspicácia. Tentou fazer amizade conosco, mas como era metido a saber das coisas, logo caiu na zoação do pessoal, que o apelidaram de Malabim, personagem da extinta TV Colosso, programa da globo que tinha uns cachorros e dentre eles o Malabim, um cachorro Mago, que fazia previsões das coisas com uma bola de cristal. Ele dizia sempre "Malabim sabe" quando algo lhe era perguntado. Daí veio o apelido.
Malabim tentava se enturmar, mas acabava sempre falando alguma besteira e era zoado pelo resto da turma. Ele era Flamenguista fanático.
Num fim de semana, o seu time jogou a final de algum campeonato, carioca ou brasileiro, e foi campeão. Malabim chegou na segunda-feira com os olhos brilhando e o sorriso maroto daqueles guris no início da adolescência que gostam de contar vantagem sobre algo que conseguiram. O expediente começava as oito da manhã.
Estávamos na sala, por volta de 09:15hs, quando recebemos, todos ao mesmo tempo, em nossa caixa de emails, uma mensagem do malabim, que dizia:
MENGO! MENGO! MENGO! MENGO! MENGO! MENGO! MENGO! MENGO! MENGO! MENGO! MENGO! MENGO! MENGO! MENGO! MENGO! MENGO! MENGO! MENGO! MENGO! MENGO! MENGO! MENGO! MENGO! MENGO! MENGO! MENGO! MENGO!
Começamos a rir e a sacanear o garoto por seu gesto, até que percebemos que sua ingenuidade, ou burrice, ultrapassou sua empolgação. Malabim, na vontade de mandar o email para o nosso grupo de trabalho, inseriu no campo destinatário do email a opção "Todos", sem filtrar somente para o nosso grupo.
O resultado foi que, às 09:19hs mais ou menos, ele havia mandado uma simples mensagem em massa, sem nenhum anexo, somente a mensagem de texto, para todos os computadores do MEC e acabou travando o servidor central. Além do mais, sua mensagem não chegou somente até nosso email, mas do Ministro da Educação ao porteiro do prédio, passando por todos os computadores dos servidores e terceirizados, de todos os andares do MEC, todos estavam recebendo o email. Isso acabou interrompendo a comunicação interna e externa de qualquer um que precisasse mandar ou receber emails importantes, durante a manhã toda.
Malabim passou de uma empolgação para um estado gelado de ansiedade e medo. Suava frio quando soube o que acabara de fazer, foi à nossa sala duas ou três vezes buscando conforto, mas não conseguiu. Sabia que sua atitude poderia custar-lhe o pescoço, buscava amparo e argumentos para sua falta de atenção.
Não teve jeito. Por volta das 11:10hs, malabim foi chamado ao Gabinete do próprio ministro da educação, que naquela época era o Paulo Renato. Não ficamos sabendo do tamanho da advertência que tomou lá, até porque a notícia após o almoço foi de que ele havia sido demitido imediatamente e por justa causa.
Nunca mais o vimos... nem pela rua. Mas esta foi uma história pitoresca a qual me veio à memória agora. Momentos de uma vida...
sexta-feira, 25 de março de 2011
Crítica: Dois filmes para serem esquecidos
Não posso deixar passar em branco a falta de criatividade dos novos diretores de Hollywood quando o assunto é ficção científica, restringindo-se ao tema "Extraterrestres".
A tosca visão dos mesmos sobre a ideia de uma invasão alienígena tem gerado bombas em dvd que não deveriam nem ter divulgação. É o caso de dois filmes recentes: Distrito 9 e Skyline - A invasão.
Distrito 9 desfaz a ideia de que os alienígenas viriam à Terra para tentar conquistar o planeta e escravizar os seres humanos, visto que no filme a nave mãe dos aliens está avariada e eles vem à Terra para tentar se refugiar. O que acontece é o contrário: Encontram seres humanos hostis que os colocam em uma zona urbana porém restrita da África do Sul que mais parece uma favela.
Um dos humanos acidentalmente respinga uma substância em si próprio quando está vasculhando o barraco de um et, e começa a incorporar o DNA dos mesmos a seu próprio corpo, começando a transformar-se em um deles.
Por fim, o filme chega ao suposto final com o humano já meio humano, meio et fazendo amizade com um extraterrestre e este lhe dizendo que somente em três anos conseguirá uma vacina para reverter o efeito do dna no corpo do humano. E acaba o filme com o humano com cara de bundão, procurando lixo para comer no meio da favela dos ets.
Um final muito tosco para um filme que não inspira a menor paciência de ficar quase duas horas em frente à tv.
Skyline prometia ser um filme bom, no estilo Independence Day. Porém, faltou-lhe enredo melhor elaborado, abusaram dos efeitos especiais e ele caiu na desgraça. Nem os clichês dos dramas pessoais dos atores salvaram o filme, visto que o elenco não consegue causar empatia do telespectador.
[SPOILER]--> O objetivo das naves é capturar seres humanos para arrancar seus cérebros e os colocar na cabeça dos aliens, os quais são produzidos como linha de montagem pela nave mãe.
Parece que a ideia é montar um exército de aliens que não necessariamente irá invadir a Terra, mas sim utilizar os seres humanos como um meio para chegar a um fim. E nisso os protagonistas, muito confusos o filme todo, tentam fugir dos ets, correndo pra lá e pra cá, num imbróglio para disfarçar a falta de enredo.
[SPOILER] Ao final, o mocinho inútil do filme é sugado pra dentro da nave mãe, tem sua cabeça desmembrada do corpo e seu cérebro colocado no corpo de um et que com isso ganha vida. No entanto, o cérebro não responde ao comando do et e o ET passa a agir como o protagonista do filme, tentando salvar sua namorada que também foi sugada.
E o filme termina com os dois dentro da nave mãe, a namorada grávida, o mocinho/et dando início ao que parece será a batalha do exército de um homem só contra outros ets (dentro da nave mãe) e para completar a porcaria, ele fica olhando para o telespectador, como que esperando que apertemos o botão de START e comecemos a jogar um game de computador ou outro console qualquer.
Triste a falta de criatividade. Dois filmes sem final que provavelmente terão continuações toscas...
Não recomendo a ninguém assistir, nem de graça.
A tosca visão dos mesmos sobre a ideia de uma invasão alienígena tem gerado bombas em dvd que não deveriam nem ter divulgação. É o caso de dois filmes recentes: Distrito 9 e Skyline - A invasão.
Distrito 9 desfaz a ideia de que os alienígenas viriam à Terra para tentar conquistar o planeta e escravizar os seres humanos, visto que no filme a nave mãe dos aliens está avariada e eles vem à Terra para tentar se refugiar. O que acontece é o contrário: Encontram seres humanos hostis que os colocam em uma zona urbana porém restrita da África do Sul que mais parece uma favela.
Os ets são completamente diferentes dos de cabeça e olhos grandes e corpos magricelos: tem a cabeça parecida com a de um camarão e o corpo no estilo Predador, ainda que este ultimo seja incomparavelmente melhor! Os humanos tentam controlar a população de ets e o que estes fazem, no estilo controle social, além de ficarem boa parte do filme tentando desvendar como usar seu armamento.
Um dos humanos acidentalmente respinga uma substância em si próprio quando está vasculhando o barraco de um et, e começa a incorporar o DNA dos mesmos a seu próprio corpo, começando a transformar-se em um deles.
Por fim, o filme chega ao suposto final com o humano já meio humano, meio et fazendo amizade com um extraterrestre e este lhe dizendo que somente em três anos conseguirá uma vacina para reverter o efeito do dna no corpo do humano. E acaba o filme com o humano com cara de bundão, procurando lixo para comer no meio da favela dos ets.
Um final muito tosco para um filme que não inspira a menor paciência de ficar quase duas horas em frente à tv.
Skyline prometia ser um filme bom, no estilo Independence Day. Porém, faltou-lhe enredo melhor elaborado, abusaram dos efeitos especiais e ele caiu na desgraça. Nem os clichês dos dramas pessoais dos atores salvaram o filme, visto que o elenco não consegue causar empatia do telespectador.
Vamos aos fatos: Ets invadem Los Angeles (e não o planeta todo...) e começam a literalmente sugar as pessoas para dentro das naves. Detalhe: As naves mais parecem trilobitas e águas-vivas com tentáculos do que naves propriamente ditas. Há também os aliens, que são criaturas meio robóticas, três vezes maiores que ets comuns, mais parecidos com os transformers.
[SPOILER]--> O objetivo das naves é capturar seres humanos para arrancar seus cérebros e os colocar na cabeça dos aliens, os quais são produzidos como linha de montagem pela nave mãe.
Parece que a ideia é montar um exército de aliens que não necessariamente irá invadir a Terra, mas sim utilizar os seres humanos como um meio para chegar a um fim. E nisso os protagonistas, muito confusos o filme todo, tentam fugir dos ets, correndo pra lá e pra cá, num imbróglio para disfarçar a falta de enredo.
[SPOILER] Ao final, o mocinho inútil do filme é sugado pra dentro da nave mãe, tem sua cabeça desmembrada do corpo e seu cérebro colocado no corpo de um et que com isso ganha vida. No entanto, o cérebro não responde ao comando do et e o ET passa a agir como o protagonista do filme, tentando salvar sua namorada que também foi sugada.
E o filme termina com os dois dentro da nave mãe, a namorada grávida, o mocinho/et dando início ao que parece será a batalha do exército de um homem só contra outros ets (dentro da nave mãe) e para completar a porcaria, ele fica olhando para o telespectador, como que esperando que apertemos o botão de START e comecemos a jogar um game de computador ou outro console qualquer.
Triste a falta de criatividade. Dois filmes sem final que provavelmente terão continuações toscas...
Não recomendo a ninguém assistir, nem de graça.
sábado, 12 de março de 2011
Se..... Então......
Se.... Então....
Se teu Amor verdadeiro,
Então meu Amor por inteiro.
Se teu Amor alegria,
Então meu Amor companhia.
Se teu Amor saudade,
Então meu Amor cumplicidade.
Se teu Amor paciência e compreensão,
Então meu Amor reciprocidade e admiração.
Se teu Amor me deseja,
Então meu Amor pra vida inteira!
Autor: Rodrigo Garcia Martins
(Tarde do dia 11 de março de 2011)
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